Novo evento vindo por ai...
Só vim aqui rapidinho para avisar que temos um novo evento em vista. Desta vez não será um sarau como foi a primeira. Este novo evento teremos uma exposição de fotografias de Iphone, feita pelo nosso talentosíssimo Rogério Felício. Ainda não temos o lugar certo, nem tão pouco a data. Mas assim que tudo estiver definido, venho aqui para contar todos os detalhes.
Beijos e poesia!
Agradecimentos
O grupo agradece também os artistas que participaram, apoiaram e acreditaram no nosso evento e na nossa competência.
Mônica Montone com todo seu talento e belas poesias fez o público se deleitar com seu lirismo e beleza.
Thomás Meira e amigos que com a sua voz encantadora conquistou o público e fez a mulherada se apaixonar.
Rogério Felício que nos deu a honra de ver e sentir suas belas poesias escrita através da luz.
Kelly Brum que maravilhou a todos com a simplicidade e bela das suas fotografias.
Todo esforço para trazer mais arte e amor para a vida das pessoas vale a pena.
Obrigada!
Amor e poesias aos seus dias!
p.s.: Em breve as fotos do evento, das apresentações serão postadas aqui no blog. Aguardem!
Brindes
Aproveito para lembrar que para os alunos da Estácio que forem prestigiar o evento ganharão 4 horas AAC.
Participe.
Dobradinha - Rogério Felício + Mônica Montone
Fotos de Mônica Montone por Rogério Felício
Texto: Mônica Montone
Cidade dos sonhos - Mônica Montone/ Claufe Rodrigues
Cidade violenta / Cidade alta
Só você não me assalta
Nesta fria madrugada
O pavio curto / do meu coração
Está apagado / à espera do incêndio fatal
Docemente / você me mata de fome
Seu ar inocente / distante, ausente
Ainda me consome
Esta noite eu daria meus sonhos
Cidade violenta / Cidade calma
Só silêncio na alma / Nesta fria madrugada
Você já veio, você já foi
E continua presente / O seu cheiro,
Na cama nos lençóis
Docemente / você me mata de fome
Seu ar inocente / distante, ausente,
Ainda me consome
Esta noite eu daria meus sonhos
Por um sorriso seu
Essa noite eu daria meus sonhos
Por um beijo seu
Essa noite eu daria meus sonhos
Por um outro olhar seu
Essa noite eu daria meus sonhos
Para ser / O sonho seu
Céu - Mônica Montone
Enfeitei meu corpo de céu
E o sol se pôs em meu umbigo
Pintas viraram estrelas
Cabelos fios de horizonte
Enfeitei meu corpo de céu
E o sol se pôs em meu umbigo
Peitos viraram lua
Saliva Chuva
Enfeitei meu corpo de céu
Para fugir dos meus perigos
E o diabo atento aos detalhes
Tomou meu corpo como seu abrigo
Saliva, chuva, brisa, shiva, seios
Rompi com todos os meus receios
E agora eu brilho como a lua (2X)
Enfeitei meu corpo de céu
Para fugir dos meus perigos
E o diabo atento aos detalhes
Tomou meu corpo como seu abrigo
Abrigo
Vertigem por Mônica Montone e Fotografia de Kelly Brum
A vertigem da nudez
Não se compara ao enjôo da visão
Quando o corpo está nu
Apenas a lupa das mãos alheias o ratreia
Meus olhos estão cansados de enxergar
Não querem mais a miséria do que imploram amor
Sem saber amar
A vaidade cega dos ignorantes
A pobreza humana dos que se julgam importantes
A rosa
Que antes era vermelha
Agora é naúsea
Nada representa
Porque tudo se perdeu na confusão diária dos corpos
Na ansiedade dos que se procuram
Mas não se acham
Meus olhos estão cansados
Querem hoje comente o ócio.
Mulher atraente por Thomás Meira e Fotografia de Rogério Felício
Conscientemente mente e sente.
Rente e quente, a quem te quer (quente)!
Facilmente descontente.
Diariamente, sorte em mente.
Lente.
Lenta mente.
Lente lentamente.
Andar caliente que cala a gente.
Feita de fé, de beleza, de amor de repente.
Quase nunca doente
Tu és paciente.
Clinicamente paciente.
Do país do mundo, és a presidente.
Da loja do mundo, és a gerente.
Futuro lar por Thomás Meira
Meu qualquer lar.
Acho que é perto de lá.
Sabe lá?
Sabe lá.
Tomara que eu possa tomá-la, lá.
Em meus calos devo calar.
Ladrilhos de latitude polar.
Polarizando falas sem falar.
Ternuras de lá.
Com Sol, sem ser só, com ela lá.
Um dia sei lá.
Sei que lá, estala.
Lá posso amá-la.
Em meu “esquisito” paladar.
Lá.
Aqui, hoje é lá.
Amanhã, lar.
Lá, Lar.
Lar, lá.
As coisas que amo por Mônica Montone
Porque as coisas que amo parecem não caber no amor
Amo o aconchego das casas
E a maneira como os pés se procuram debaixo das cobertas
Amo a ciranda dos dedos sobre a pele
E o aroma dos poemas do Jorge de Lima
Amo o som de água
O cheior de chuva
O motivo do riso, não a risada
A beleza que põe mesa
O engano
A imperfeição
Amo o desejo de amar
O tédio de não querer nada
O anseio de tudo querer
Amo o cheio dos ouvidos
O jeito de falar
A maneira como se olha
Eu não sei dizer "te amo"!
Porque as coisas que amo parecem não caber no amor
Eu sei sentir "te amo"!
Convite - Fotografia Rogério Felício.
#4 Artistas - Kelly Brum
Será um grande prazer compartilhar com todos vocês um pouco do que ela ve através da lente.
Visite: www.brumfotografia.blogspot.com
#3 Artistas - Thomás Meira
#2 Artistas - Rogério Felício
Rogério Felício é um carioca de 32 anos que começou a fotografar cedo. A paixão foi despertada com uma câmera que comprou. Desde então, ele nunca mais ficou longe da fotografia e sua curiosidade em explorar o mundo da imagem só aumenta com o passar do tempo.
Apesar de ter em seu curriculo alguns cursos de fotografia, pode se dizer que Felício é um fotógrafo auto didata."Sempre fui curioso, lia muito e via muitas fotos e com isso fui aprendendo muito" conta.
Suas referências são fotógrafos renomados, como: Cartier Bresson
Philip Lorca, Lee Friedlander, Walker Evans, Dorothea Lange, André Kertész, Daina Arbus, Brasasï, Weegee, Robert Frank, Sebastião Salgado, Clício, Daniel Mattar, Marcio Scavone e Walter Firmo.
A fotografia em preto e branco tornou-se a marca principal de seu trabalho autoral: "Acho o preto e branco a essência da fotografia, o p&b é exótico, é cult, é sexy, é surreal, e ao mesmo tempo, sofisticado e poético. O p&b está dentro de mim", define.
Outra de suas características é ter sempre presente em seu trabalho a música e a poesia. Isso mesmo: Rogério Felício é um fotógrafo que busca 'fotografar' a música e a poesia. "Sempre leio um poema ou ouço uma música, daí vou em busca da imagem que possa 'traduzir' em foto a música ou a poesia", relata.
Fotografar sem outro compromisso senão com o olhar move a produção autoral do fotógrafo Rogério Felício.
Visite: http://www.imagensdapoesia.blogspot.com/
#1 Artistas - Mônica Montone
Artista campineira radicada no Rio de Janeiro, Mônica Montone é autora do livro “Mulher de Minutos”; Íbis Libris, 2003, e participou das antologias “ República dos poetas; Museu da República, 2005” e Antologia Poética Ponte de Versos ; Íbis Libris, 2004 , “Seleta de Natal, poemas; organizada por Mauro Salles, 2006, Poesia Sempre, Fundação Biblioteca Nacional, 2007; Poesia do Brasil; Grafite, 2007, além disso, mantém na Internet um dos blogs exclusivamente de literatura mais bem visitados da rede, o Fina Flor, que já ultrapassou a marca de 300.000 acessos www.finaflormonicamontone.com
A irreverente escritora que não tem medo de dizer o que pensa e teve seu livro de estréia elogiado pelo ex presidente da ABL Ivan Junqueira, Affonso Romando de Sant´Anna, Marco Luchesi e tantos outros escritores flertou com o teatro no primeiro semestre de 2009 como atriz de destaque do grupo Fúria, na peça Apocalipse segundo Domingos Oliveira, de Domingos Oliveira, nos melhores teatros do Rio de Janeiro.
Como cantora estreou no ano de 2008, revelando parte de seu repertório no show Sol na boca, de Claufe Rodrigues e Mano Melo, numa temporada que se estendeu por três meses no Canequinho Café. Na seqüência, ficou mais três meses em cartaz no mesmo local, interpretando, com o inconfundível timbre de sua voz aveludada, canções de todos os tempos no Cabaré Filosófico de Domingos Oliveira.
No disco Mônica Montone, ela se lança agora como letrista de sensibilidade, com um repertório autoral de grande impacto.
Atualmente ela produz e apresenta, ao lado de Claufe Rodrigues, o projeto Poesia no SESI, que recebe quinzenalmente no Teatro do SESI do Rio de Janeiro poetas contemporâneos para um bate papo sobre poesia com recital.
Inquieta, Mônica está sempre em busca de novos desafios e prova a cada dia que é, mesmo, uma artista do seu tempo, como bem a definiu o jornal O Globo (Megazzine 2003).
Visite: http://www.monicamontone.com